quinta-feira, 28 de julho de 2011

comentário sobre o filme "História das coisas", papo antigo, mas atual e necessário

"é .. tudo verdade
entramos numa dormência social.
queixamos-nos mas não nos responsabilizamos.
bem mais fácil iludirmos-nos dizendo que a culpa é do sistema.
agora pergunto: quem é o sistema? quem o alimenta?
o que fazer? o que fazemos? por vezes, não sabemos.
tudo se captura, em um ciclo vicioso."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

um beijo para as meninas do 13 Numa Noite!





Vestígios da performance realizada por elas no evento Confluências, do qual participamos juntos em 2010 - no Centro de Arte Hélio Oiticica.

Para saber mais sobre este Coletivo, visite: http://trezenumanoite.multiply.com/

terça-feira, 26 de julho de 2011

estamos em exposição!

Venha mergulhar na nossa instalação que está  no CLARK ART CENTER na Exposição RESTOS URBANOS - até setembro!







Na abertura da exposição, dia 19 de julho,  realizamos mais uma vez a performance "HOMEM-PRODUTO". Foi o maior barato!!!


direção / concepção
Tatiana France

performers
Clarice Rito
Francisco Ottoni
Jaqueline Vasconcellos
Pedro Poncioni

Raphael Gaspar
Tatiana France
apoio: UNIRIO


foto: Felipe Varanda
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mais info sobre a Exposição RESTOS URBANOS:
http://www.clarkartcenter.com.br/

Quinze designers, cinco street artists e uma ideia na cabeça: transformar o desperdício em arte. O ponto de partida? O lixo que a gente produz nas nossas casas, nas ruas, na nossa cidade. Caixas, entulhos, sacos plásticos, embalagens, peças de brinquedos quebrados, resíduos de construção civil, etc., viram peças descoladas de design, móveis e acessórios que, depois, servem de suporte para a intervenção criativa do grafite.
ALE CLARK . ANA FERNANDES . ARTURO ISOLA . BETO HERRIOT . BIANCA CLARK . CLARICE RITO . EDUARDO ROLY . KIKO FERNANDES . MARIA JOÃO . NUNO FRANCO DE SOUSA . RENATA ROSE . TANARA ACHONARDIE . THOMAZ VELHO . URBITANES . VICTOR HAIM . WALMOR PAMPLONA

terça-feira, 5 de julho de 2011

2 de julho - dia de andar descalço na Cinelândia - experimentá-la como nunca





1ª pensamento:

-  mas assim? de supetão? sem público formado? sem segurança – pessoal da produção pra tomar conta dos mantos, ou da gente?

-ASSIM se deu-



























Chegamos na Cinelândia 13h e pouco. A van da UniRio parou na Rio Branco, em frente ao Amarelinho e descarregamos os mantos diante do estranhamento de 3 marmanjos , rangando no alumínio...



Mantos amontoados sobre paralelepípedos, combinávamos a ação enquanto eu me semi-distraía com a reação dos passantes em sua análise daquele punhado de “lixo” estranha-mente aglomerado.     




Plano traçado.

Higienizar local. Posicionar mantos. Higienizar local? Com uma vassoura?


Gesto de grande plasticidade, nenhuma funcionalidade.


Meia dúzia de surpreendentemente simpáticas palavras trocadas com os moradores da praça ou das redondezas (“- O centro tá mesmo um lixo, super abandonado. Outro dia fui pescar na Baía de Guanabara e puxei um saco de lixo verde da Comlurb!”).


Fomos nos trocar nos fundos do Amarelinho. Misto de constrangimento e agitação.

“-É isto mesmo, vamos passar no meio dessa galera comendo aperitivos e tomando chopp?”

Ahãn.

“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar.”


De fato. Não estava. Não estive. Espaço, tempo, tudo se fundindo em sensações amplas.

A brisa da poesia que era a praça quase vazia, os calcanhares batendo no chão. O tempo que não era tempo.

Inexistência de asco. Fusão.

Hora de deitar. A imagem do corpo sobre encardidas pedras portuguesas, ao lado de um colorido mosaico de embalagens.  O rosto levemente repousado na fuligem – desprendimento - , o ouvido atento ao não-dizer do chão.

A rede do manto e eu num arrastão: o céu, o Odeon em sua altura, uma árvore ossuda povoada por inesperados passarinhos e a graça dos comentários alheios. Pedaços de gentes.

Daí em diante, foi fluxo em convergências até o ápice do giro... Foi de um bom...


E o resto do dia se entornou, junto com o gato branco saltando do muro, em mil idéias em uma, num presente flutuante, atemporal, trajeto indireto para a volta.


Ilustre presença!



 "Ele é genial! Tá fazendo um produto do produto do produto!"
...........................
[[[[ PARA VER COMO FOI, CLIQUE: http://vimeo.com/27178463 ]]]



 
{[(postado por Clarice)]}